Em 25 de agosto de 2011, foi realizado o IV Desafio Intermodal de Aracaju para descobrir qual o transporte mais eficiente a ser usado na cidade em horário de pico, quando milhares de aracajuanos ficam presos no trânsito. Dois usuários de bicicletas (vias alternativas e vias expressas), um usuário de ônibus, um carro, uma moto, um corredor e um pedestre participaram do desafio. Todos saíram às 18h15 da Praça Olímpio Campos, em frente ao Palácio Museu Olímpio Campos, com destino ao Teatro Tobias Barreto, no Distrito Industrial de Aracaju. Na ocasião, a moto venceu a corrida.

Agora, o relatório do desafio mostra que a moto levou apenas uma pequena vantagem no tempo. De acordo com os dados da ONG Ciclo Urbano, a bicicleta, junto com a opção de andar a pé, é o transporte mais econômico, pois tem gasto zero em seus trajetos.

Em relação aos danos ao meio ambiente, as locomoções feitas de bicicleta, correndo e a pé foram as mais ecológicas, com nenhuma emissão de dióxido de carbono (CO2). Os veículos mais poluentes foram a moto e carro.

Levados em consideração todos os itens medidos, a bicicleta que fez o percurso pelas vias expressas foi o transporte mais eficiente, seguida da bicicleta que utilizou as vias alternativas, da locomoção a pé, do corredor, do ônibus, do carro e da moto, que ficou em último lugar.

Para a ONG Ciclo Urbano, a realização do Desafio Intermodal pode ser um instrumento de análise tanto do Poder Público, como da população aracajuana, para alcançar a mobilidade urbana sustentável e uma melhor compreensão dos deslocamentos cotidianos na cidade. "Esperamos que essa reflexão deixe claro que o incentivo ao uso de meios de transportes alternativos ao carro particular nas cidades é uma necessidade urgente e necessária para sobrevivência e sustentabilidade do Município de Aracaju. Cabe ao poder público, com a participação ativa da sociedade, criar mecanismos que possibilitem uma melhor utilização do solo urbano, bem como, incentivar uma maior qualidade no transporte ofertado, a integração de sistemas e o investimento em transporte de massa", disse Luciano Aranha, presidente da ONG.

Fonte: ONG Ciclo Urbano