quarta-feira, 10 de abril de 2013

Esmalte ganhou status de acessório


Matéria que escrevi para o Portal F5 News, em 28/03/2013 

Até há uns cincos anos atrás, falar em ‘pintar as unhas’ era pensar apenas em cores como rosa, renda ou café. Preto e vermelho já eram consideradas uma extravagância. O que vemos no mundo da moda é uma verdadeira conquista de mercado destes frasquinhos de cerca de 9ml.

‘Pintar as unhas’ é coisa do passado. Hoje, você esmalta suas unhas e existem várias técnicas, cores e acessórios para isso. O rosinha, o renda e o café cederam espaço para uma imensa tabela de cores, passando por uma infinidade de verdes, amarelos, azuis, entre outras.

Tem esmalte fosco, de alta cintilância, 3D, HD, holográfico, duo chrome ... O pincel do frasquinho não é mais suficiente e as manicures têm agora um brush roll (porta pincéis) com uma série de equipamentos de inúmeros formatos e tamanhos para os mais diversos efeitos. Material para aplicação, como pelúcia, cristais swarovsky e olhinhos, compõem inúmeros desenhos.

Tudo isso faz parte do mundo da nail art, ou arte nas unhas. As unhas, naturais ou postiças, se transformam em uma verdadeira tela para o profissional, que vira um mix de manicure e artista plástico. É o caso do profissional de beleza Marlon Gomes (foto ao lado). Ele tem 19 anos e desde os 15 trabalha com unhas e moda no salão de beleza da mãe.

Ele fez o curso de manicure e é autodidata em nail art. “Estou sempre pesquisando e estudando sobre o assunto. Não paro nunca e estou sempre antenado no que é tendência no mundo da moda”, disse Marlon.

Ele começou na nail art pela curiosidade. Aprendeu e hoje deixa o talento transbordar. “Eu sempre converso com a cliente para saber exatamente o que ela quer. Vou fazendo o desenho no papel até chegar ao que a cliente quer e só então partimos para as unhas”, explicou.

Para ele, as aracajuanas ainda são um pouco conservadoras nas unhas. “A nail art ainda é considerada uma extravagância”, disse. O perfil das clientes é bem variado. “São mulheres de diversas profissões, idades e classes sociais”, descreveu. Para ele, o preço também acaba sendo uma barreira. A manicure simples custa vinte reais. Com nail art, o preço varia de trinta a quarenta reais, dependendo do grau de dificuldade do trabalho.

Para ele, o contexto favorece esta diversidade. “São muitas cores, texturas, efeitos. Tudo isso acaba atendendo aos gostos das diversas mulheres, que estão cada vez mais vaidosas”, disse, acrescentando que a tendência para o outono-inverno é o cobre.



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