segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Escola Bike Anjo movimentou Parque da Sementeira

Satisfação foi o sentimento que imperou entre os participantes da primeira edição da Escola Bike Anjo (EBA), realizada no último domingo, 16, no Parque da Sementeira, pela ONG Associação Ciclo Urbano. Cerca de 30 pessoas, entre alunos e voluntários, tiveram uma tarde ensolarada de domingo marcada pela cooperação e superação.


Os participantes foram divididos em dois grupos: primeiras pedaladas e orientação para o trânsito. Larissa Carvalho deu suas primeiras pedaladas na EBA. “Finalmente, consegui pedalar. Estou muito feliz porque agora posso dizer que sei andar de bicicleta”, disse Larissa.

Hugo Costa, que também aprendeu a pedalar com a turma da EBA, disse que o mais difícil é vencer o medo e pegar equilíbrio. “Quando vi que não ia cair, foi maravilhoso. Agora é praticar”, disse Hugo.

Foram sete iniciantes dos quais seis encerram a tarde pedalando pelo parque. Os demais participantes que estavam no grupo de orientações para o trânsito teve as atividades divididas em duas etapas. Na primeira, simulações de situações de trânsito dentro do parque. Na segunda, encararam o trânsito no entorno do parque, no bairro Jardins.

“Ficamos muito felizes com o resultado. Primeiro, por ajudar pessoas a descobrirem algo tão prazeroso como pedalar. Segundo, por ver que muitas pessoas querem uma cidade melhor, procurando saber como se portar no trânsito e usar a bike como transporte, sendo um carro a menos”, comemora Luciano Aranha, presidente da ONG Associação Ciclo Urbano.



“Eu me senti usado”


Ou “mudaram as regras do jogo e não me avisaram”. Ou sobre sexo, ingenuidade, inversão de papeis – se é que ainda existem ...

Meu amigo Roberto* (nome trocado para preservar muita gente) é um rapaz bonito, inteligente, educado, bem criado, senso de humor beirando o pueril, mas muito divertido. Qualidades difíceis de encontrar todas juntas num homem só, o que o torna um rapaz com o selo ‘pra casar’. ‘Pra pegar’ também.

Curtindo a solteirice pós-relacionamento firme de cerca de um ano, reencontrou uma garota que conheceu há algum tempo atrás. Ela o adicionou no Facebook e ele a chamou para sair. Na cabeça dele, só curtição, “a mina gata, mó gostosa”. Ela optou por um bar - para encontrar umas amigas - em que você paga (caro) para entrar e ouvir música sertaneja e deixa a alma para sair. “Essa mulher vai ter que me dar hoje! Isso tá me saindo muito caro”, pensou ele.

Ele jogou a conversa mole do ‘vamos pro carro’, ao que ela atendeu prontamente. Depois, a conversinha do ‘vamos prum lugar mais seguro’, também prontamente atendida. “Porra, se soubesse que estava tão fácil assim, não tinha gasto este dinheiro todo... Vou fazer o que eu quiser hoje”, pensou novamente.

Foram para o motel, ficaram lá por umas três horas, “joguei pra cima, pra baixo, twist carpado”, disse o fera do sexo. Até que uma amiga da garota ligou convidando para encontrar a turma num restaurante. Quando chegaram lá, a garota o apresentou da seguinte forma: “aí, galera, esse é o meu lance”. Não tivemos como segurar, caímos todos na gargalhada. “Vocês riem, mas eu me senti usado. Nunca passei por uma situação assim. Eu me senti um objeto, um lixo, sei lá”, disse Roberto, com cara de cão abandonado, com sentimentos feridos. A garota agora fica atrás dele e ele, fugindo.

A impressão 'cruel' da história é que meu amigo pagou de bocó da noite. Acho que a pior das teorias apresentadas foi a de que ‘ela tirou onda com sua cara e ainda apostou com as amigas que te levava lá para apresentar para elas’.

Longe de querer apontar certo e errado na história (se é que tem), acho que só ele não percebeu que era ‘cilada, Bino’. Saiu com a garota pela primeira vez ... e com amigas dela. Assim como tem rapazes que costumam exibir o ‘prêmio da noite’ para os amigos, tem garotas que também o fazem. E mais: colocam o ‘prêmio’ em avaliação primeiro. “Pode pegar, amiga!” – essa é a deixa para ‘cair’ no papo do “vamos pro carro, prum lugar mais calmo”.

Algo parecido aconteceu com outro amigo meu, o Gomes*. Ele conheceu uma garota numa semana e, na senama seguinte, ela o chamou para ir a um casamento ... de útlima hora ... de uma prima dela. Chegou lá, sentou à mesa com os pais dela, a irmã dela e o marido, além de umas primas com seus respectivos. "Oba, bebida à vontade e 0800", comemorou Gomes.

Bem, quem está interessado não liga às 20h para convidar para um casamento que começou às 19h. Se você não conhece mais ninguém na festa, significa que você ficará o tempo inteiro com quem o convidou, no caso, a garota. Se era o casamento de uma prima, significava que a família dela inteira estaria na festa. E ele acabou no papel de namorado da garota. Quando ele se deu conta, chamou a garota no cantinho: "como é que você faz uma coisa dessa?!".

Voltando ao lance de Roberto. A garota já teve a aprovação prévia e curtiu o durante, precisava manter o depois. Como ela não tinha como apresentá-lo como namorado ou ‘o cara com quem acabei de trepar', ela usou o termo correto, por assim dizer. Afinal, romance é romance e um lance é um lance. Bom, eu nunca andei apresentando meus lances, muito menos como ‘lance’. Se eu saio com um cara, eu saio COM ELE. Apenas. Se o lance virar romance, eu apresento para as amigas depois.

Rapazes estão acostumados a ter o controle da situação. "Eu chego, eu curto, eu saio, eu volto ... tudo ao meu tempo". Garotas também chegam, curtem, saem, voltam ... no tempo delas. E isso não significa "agir como homem". Signifca que as rédeas agora estão divididas. Tem mulheres que conduzem bem as coisas. Outras não. Tem homens que conduzem bem as coisas. Outros não.

O problema de meus amigos bocós é que ... agiram como bocós, só pensaram em se dar bem. Um queria beber, o outro queria prazer. Só esqueceram que, do outro lado, existia outra pessoa e não um ser inanimado. Assim como eles, elas também queria se dar bem. Uma queria alguém para apresentar na festa da família, a outra ... não sei bem os objetivos dela, mas também queria algo.

Os rapazes precisam ficar mais atentos como andam interagindo. Mas não deixem de ser cavalheiros. E, pensando cá com os meus botões, acho que vou tirar Roberto da minha lista de ‘pegaria’. Ele fala demais.


Assembleia Geral dos Jornalistas




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