quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Bicicleta vence Desafio Intermodal
11:14 | Postado por
Elisângela Valença |
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Mais uma vez a bicicleta venceu o Desafio Intermodal. Três ciclistas fizeram o percurso entre a Praça Fausto Cardoso e o Teatro Tobias Barreto por vias rápidas 16 minutos e 25 segundos. “A dificuldade do percurso é a que enfrentamos todos os dias: o desrespeito por parte de motoristas e motociclistas. Bicicleta é veículo e pode estar nas vias”, disse o locutor Luciano Otávio, um dos ciclistas de vias rápidas.
O Desafio Intermodal tem o objetivo de calcular o tempo gasto em diversos modais ao longo de um percurso na cidade. Além de observar o tempo gasto em cada um dos deslocamentos, o Desafio também visa contextualizá-los em relação a critérios, como emissão de poluentes, tempo social gasto, pegada ecológica.
Nove categorias participaram: pedestre caminhando, pedestre correndo, moto, carro, ciclista por vias rápidas, ciclista por vias calmas masculino, ciclista por vias calmas feminino, ciclista com bicicleta dobrável mais ônibus e ônibus. Todos saíram juntos exatamente às 18h15 da frente do Palácio Olímpio Campos e a média do percurso é de 7km.
Quem chegou em segundo lugar foi a moto, com o tempo de 21min47seg; em terceiro, o ciclista por vias calmas masculino, 23min; em quarto, o pedestre correndo, 28min43seg; em quinto, ciclista por vias calmas feminino, com o tempo de 32min48seg. “Vale salientar que fizemos o maior roteiro, com 8km. Cortamos pelo Centro, bairro São José, até chegar ao Calçadão da 13 de Julho, onde pegamos a ciclovia da Beira Mar e depois a ciclovia da avenida Tancredo Neves. Se era via calma, pegamos a melhor”, disse a funcionária pública Rosana Adrião.
Em sexto lugar, chegou o ciclista que mesclou o percurso com o ônibus, com o tempo de 42min52seg. O estudante Marks Moura pedalou até a avenida Barão de Maruim, onde pegou o ônibus, que seguiu pela avenida Hermes Fontes. “Desci do ônibus porque perdi a paciência com engarrafamento e fiz o restante (pouco mais de um quilômetro) de bike. Haja paciência no trânsito”, disse Marks.
Em sétimo lugar, chegou o carro, com 43min48seg e, em oitavo, a estudante Aline Medeiros, que fez o trajeto de ônibus em 43min48seg. “Dei sorte que peguei um ônibus vazio e vim sentada. Faço este caminho normalmente e é sempre lotado, além de serem veículos velhos e sujos”, disse.
Por último, chegou o pedestre que foi caminhando, com o tempo de 54min42seg. “É complicado caminhar por ruas com faixas de pedestre apagadas e calçadas irregulares. Sem contar o desrespeito por conta dos motoristas. Pouquíssimos deram a preferência na faixa. Mas valeu a experiência”, disse o estudante Emerson Maurício de Oliveira.
Até o final de setembro, a ONG Associação Ciclo Urbano, organizadora do Desafio Intermodal, finaliza o relatório completo. “Este resultado preliminar já mostra que o aracajuano precisa repensar sua forma de se locomover e que os gestores públicos precisam encarar a mobilidade urbana como um desafio real”, disse o presidente da ONG, Luciano Aranha. “E mobilidade urbana não é apenas facilitar o fluxo para os carros. Mobilidade urbana é transporte público de qualidade, calçadas transitáveis, educação e cidadania no trânsito, entre outros pontos. O fundamental é lembrar que a cidade é das pessoas e não dos carros”, completou.
Foto: Arthuro Paganini
O Desafio Intermodal tem o objetivo de calcular o tempo gasto em diversos modais ao longo de um percurso na cidade. Além de observar o tempo gasto em cada um dos deslocamentos, o Desafio também visa contextualizá-los em relação a critérios, como emissão de poluentes, tempo social gasto, pegada ecológica.
Nove categorias participaram: pedestre caminhando, pedestre correndo, moto, carro, ciclista por vias rápidas, ciclista por vias calmas masculino, ciclista por vias calmas feminino, ciclista com bicicleta dobrável mais ônibus e ônibus. Todos saíram juntos exatamente às 18h15 da frente do Palácio Olímpio Campos e a média do percurso é de 7km.
Quem chegou em segundo lugar foi a moto, com o tempo de 21min47seg; em terceiro, o ciclista por vias calmas masculino, 23min; em quarto, o pedestre correndo, 28min43seg; em quinto, ciclista por vias calmas feminino, com o tempo de 32min48seg. “Vale salientar que fizemos o maior roteiro, com 8km. Cortamos pelo Centro, bairro São José, até chegar ao Calçadão da 13 de Julho, onde pegamos a ciclovia da Beira Mar e depois a ciclovia da avenida Tancredo Neves. Se era via calma, pegamos a melhor”, disse a funcionária pública Rosana Adrião.
Em sexto lugar, chegou o ciclista que mesclou o percurso com o ônibus, com o tempo de 42min52seg. O estudante Marks Moura pedalou até a avenida Barão de Maruim, onde pegou o ônibus, que seguiu pela avenida Hermes Fontes. “Desci do ônibus porque perdi a paciência com engarrafamento e fiz o restante (pouco mais de um quilômetro) de bike. Haja paciência no trânsito”, disse Marks.
Em sétimo lugar, chegou o carro, com 43min48seg e, em oitavo, a estudante Aline Medeiros, que fez o trajeto de ônibus em 43min48seg. “Dei sorte que peguei um ônibus vazio e vim sentada. Faço este caminho normalmente e é sempre lotado, além de serem veículos velhos e sujos”, disse.
Por último, chegou o pedestre que foi caminhando, com o tempo de 54min42seg. “É complicado caminhar por ruas com faixas de pedestre apagadas e calçadas irregulares. Sem contar o desrespeito por conta dos motoristas. Pouquíssimos deram a preferência na faixa. Mas valeu a experiência”, disse o estudante Emerson Maurício de Oliveira.
Até o final de setembro, a ONG Associação Ciclo Urbano, organizadora do Desafio Intermodal, finaliza o relatório completo. “Este resultado preliminar já mostra que o aracajuano precisa repensar sua forma de se locomover e que os gestores públicos precisam encarar a mobilidade urbana como um desafio real”, disse o presidente da ONG, Luciano Aranha. “E mobilidade urbana não é apenas facilitar o fluxo para os carros. Mobilidade urbana é transporte público de qualidade, calçadas transitáveis, educação e cidadania no trânsito, entre outros pontos. O fundamental é lembrar que a cidade é das pessoas e não dos carros”, completou.
Foto: Arthuro Paganini
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