Seja no andar, no vestir, no falar, no sentar, no ficar quieta. Minha eterna chefe preferida, minha amiga e ídola, Sonia Pedrosa é a classe em pessoa. Conheci Sonia numa entrevista de emprego na TV Caju (foi quando conheci outro muso, um de meus gurus, Cleomar Brandi). A entrevista não durou mais que 5 minutos. Saí de lá crente que não ia rolar nada, mas uns dias depois ela me ligou: “vamos começar segunda?”. E foram quatro anos de fechação, diversão e várias lições de elegância e telejornalismo.

Sonia é uma mulher que não fala alto, está sempre com um sorriso enorme no rosto, jamais destrata alguém, seja quem for. Só para você ter uma idéia, se ela lhe der um carão, você leva alguns minutos para entender que levou uma bronca. “Sonia é tão chique que você nem percebe que ela está brigando com você”, disse o repórter Robson Santana.


Ela sabe chegar, estar e sair dos lugares. Movimenta-se com a delicadeza de uma fada; é incisiva e impactante com as idéias como uma rocha; é amiga, companheira, bem humorada, mas sem muita paciência para pequenez de espírito.

Uma alma livre, que gosta de se deslocar com o vento pelos quatro cantos do mundo, que prefere a mala sempre pronta pruma viagem a um guarda-roupa abarrotado. Há cerca de cinco anos, esta águia ganhou a companhia de João Miguel, com quem divide os sonhos, as alegrias, as viagens.

E, completando mais uma primavera, seu jardim ganha mais uma flor, das inúmeras que ainda vem por aí. Feliz aniversário, amiga.